Bad Run nas Apostas Esportivas
Bad Run nas Apostas Esportivas

O tema do texto de hoje é o maior pesadelo da maioria dos apostadores: a bad run.

Traduzido do inglês como “corrida ruim”, esse termo define um período de diversas perdas, em sequência ou não, levando o apostador a um prejuízo percentualmente elevado em sua banca.

Inexiste um consenso a respeito de quando uma sequência negativa passa a ser considerada uma bad run.

Alguns apostadores e produtores de conteúdo consideram que é preciso uma sequência de pelo menos seis ou sete apostas perdidas em sequência.

Outros consideram a bad run a partir de um certo percentual perdido da banca em um determinado período. Entre outras definições.

Portanto, trata-se de um conceito vago, que pode ser interpretado de diversas formas, sem que necessariamente alguém esteja certo ou errado.

Apesar de tais divergências quanto ao conceito exato, há um ponto em comum entre todos os apostadores: a noção de que uma forte sequência negativa pode comprometer toda a temporada de um profissional, e uma hora ou outra ela chegará para todos nós. Por isso, é preciso estar preparado para enfrentá-la.

Dicas para Enfrentar um Bad Run

O primeiro requisito essencial para tanto diz respeito ao preparo psicológico e emocional.

Deve estar muito claro na mente do punter que, por melhor apostador que ele seja, sempre estará sujeito a variâncias positivas e negativas.

Isso não possui necessariamente relação com a qualidade de seu trabalho quando a análise é de uma amostragem de curto prazo.

Dessa forma, uma sequência negativa jamais pode abalar um apostador profissional.

Mudar a forma de apostar ou tentar recuperar o prejuízo são erros fatais que nunca podem ser cometidos, pois tendem a somente piorar as coisas.

Ocorre que na prática isso é bem mais complexo do que na teoria, e exige bastante evolução mental e experiência técnica por parte do punter.

Outro requisito imprescindível para atravessar uma bad run é a manutenção do método.

Somente o longo prazo (larga amostragem) mostrará se um método é bom ou não. O curto prazo não quer dizer quase nada nas apostas.

Portanto, o correto é manter o método nas variâncias de curto prazo, e somente modificá-lo caso o longo prazo mostre que isso é necessário.

O “Tempo de Tela” Ajuda

Certamente, essa tarefa é mais simples para um apostador que já possui certa bagagem e sabe que seu método é lucrativo.

Ele tem a certeza de que é uma questão de tempo para que volte a lucrar.

Outrossim, para um iniciante é comum que a insegurança bata durante a bad run, e ele normalmente terá que controlar seus impulsos para não alterar o método.

Importantíssimo destacar, ao se falar em “não mudar o método” refere-se também a não modificar a liga ou país trabalhado, o stake e o momento de efetuar as apostas.

O apostador deve prosseguir fazendo exatamente o mesmo de antes, e, caso o problema seja uma simples variância negativa, mais cedo ou mais tarde irá passar.

Sobre o Autor

Erick Feitosa
Erick Feitosa

Sou Erick Feitosa, Analista de Probabilidade e Tipster Profissional em Apostas Esportivas, com mais de 4 anos de experiência. Especialista em ligas brasileiras nos mercados asiáticos de altos limites. Trabalho para investidores, sindicatos e tenho um serviço de picks. Como Pedagogo, cultivo minha veia educativa nas apostas ensinando os meus alunos os caminhos do profissionalismo.

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