Banca Pequena nas Apostas Esportivas: O Que Você Precisa Saber

A esmagadora maioria dos apostadores iniciou trabalhando com uma banca pequena. E essa será permanentemente a realidade de diversas pessoas, para as quais apostar é somente uma atividade de lazer.

Entretanto, para aqueles que almejam algo mais nesse universo, e pensam em viver das apostas, ou ao menos extrair delas uma importante fonte de renda, essa pode (e deve) ser somente uma etapa.

Afinal, para obter lucros consideráveis financeiramente, é preciso ter um bankroll com um tamanho condizente a isso.

As Diferenças Entre os Tamanhos de Bancas

Ocorre que o trabalho com bancas menores tem características próprias, com suas vantagens e desvantagens.

Existe na comunidade quem diga que apostar pouco e muito é, tecnicamente, a mesma coisa. Isso não poderia estar mais errado. Quem diz isso provavelmente nunca teve um, dois, ou até mais, salários mínimos “em jogo” em um evento esportivo.

Definitivamente, o dinheiro pesa e pesa muito.

E essa é a razão pela qual é salutar que o crescimento da banca seja gradual.

Ninguém está pronto para lidar com uma banca grande quando acaba de começar a apostar. Isso costuma vir com o tempo, gerenciando bancas sucessivamente maiores.

O Crescimento Gradual é Educativo

Entretanto, existe uma parte dessa crendice que é verdadeira.

Quem não é lucrativo com uma banca pequena também não será com uma banca maior.

Por isso, não adianta “queimar etapas”. Antes de pensar em aportes ou em crescimento do bankroll, é preciso tornar-se lucrativo.

Dito isso, a banca pequena já traz, de cara, uma vantagem e uma desvantagem muito próximas.

Ela tende a trazer tranquilidade para o apostador aprender a trabalhar, vez que não terá perdas consideráveis, mas, ao mesmo tempo, tende a ser desestimulante.

É necessário ter muita disciplina para se dedicar a algo que não trará resultados expressivos. Com isso, o punter tende a não se sentir recompensado pelo seu esforço, e, assim, frustrar-se.

Por isso, a principal dica é:

Encare sua banca pequena como se fosse um rito de passagem, necessário e importante para alçar voos maiores.

Para tanto, é preciso trabalhar com a mesma seriedade que você atuaria caso estivesse investindo parte relevante de seu patrimônio.

Estude e aproveite para aplicar conceitos que serão úteis em toda a sua carreira, como gestão, precificação e outros.

Apostas com Limites Baixos

Ainda, se por um lado um bankroll baixo torna impossível obter lucros altos, por outro, ele proporciona uma grande oportunidade: explorar a baixa liquidez.

A título de exemplo, na abertura do mercado as odds tendem a estar muito desajustadas. Esse é o momento no qual naturalmente existe maior valor disponível.

Mas esse +EV não está disponível para todos. A liquidez do mercado é muito baixa a essa altura, deixando de fora os punters que atuam com stakes maiores.

Portanto, a banca pequena permite que se trabalhe nessa faixa de valor abundante, explorando e aprendendo sobre o mercado. Isso pode ser bastante importante nos primeiros passos de um apostador, e não será mais possível à medida que sua banca cresça.

Não bastasse, um bankroll menor ainda propicia a possibilidade de trabalhar em qualquer casa de apostas com baixíssimo risco de limitação. Dificilmente alguém será convidado a se retirar da bookie obtendo lucros pequenos. Esse risco se torna maior à medida que o “estrago” causado pelo apostador dentro da casa vai aumentando.

Considerações Finais

Nessa senda, trabalhar com uma banca menor deve ser encarado pelo punter como uma excelente oportunidade de aprender e cometer seus primeiros erros sem ter muito o que perder.

Esse trabalho deve ser realizado com seriedade e afinco, de modo a prepará-lo para quando conquistar uma banca maior. É a hora do apostador explorar o mercado e se descobrir dentro das apostas.

Quando sentir que está preparado, e que é o momento de dar um passo adiante, o melhor é fazer aportes graduais, dando bons intervalos entre eles.

Assim o punter terá tempo de se acostumar aos poucos com stakes mais altas, evitando ser atrapalhado pelo peso do dinheiro.

Por fim, é primordial dar tempo ao tempo.