Estabelecer um power ranking, como sugere a própria expressão em inglês, é ranquear algo, de acordo com algum parâmetro, estabelecendo uma comparação de força ou qualidade.

A título de exemplo, é possível ranquear os 20 clubes da Série A do Brasil, do melhor para o pior, de acordo com a respectiva força técnica, tática, shape, mando de campo, etc.

Portanto, é possível criar power rankings quase infinitos, classificando equipes de acordo com os mais variados parâmetros.

Certamente, alguns serão mais relevantes, outros menos.

Mas será que isso é realmente necessário para ser lucrativo?

O primeiro ponto relativo a essa questão é debater quais seriam os objetivos que levam a fazer um power ranking.

O principal deles, com certeza, é a otimização do trabalho.

Ter power rankings atualizados significa para o apostador não precisar avaliar os pesos atribuídos a cada um dos times novamente em cada precificação.

Ele terá o trabalho de atualizar o power ranking, mas, depois disso, poderá usá-lo como base para todas as suas análises, poupando um tempo precioso.

Outro importante objetivo é a padronização do trabalho feito.

Ao estabelecer um único power ranking, bem feito, o punter evita criar distorções em suas análises, como precificar o mesmo time de uma forma diferente à cada rodada da competição.

O Uso de Power Rankings ou Não é Individual

Entretanto, um método de aposta é algo bastante pessoal.

Logo, cada apostador desenvolve seu método de acordo com suas aptidões e preferências.

E mesmo que estejamos falando de métodos conhecidos, ensinados em cursos, haverá diferença na forma como é executado por cada punter, que naturalmente o adapta às suas necessidades.

Na parte que toca aos power rankings não é diferente.

Alguns apostadores sentem a necessidade de trabalhar com um, ou até vários, enquanto outros pensam ser desnecessário.

E não há nada de errado nisso, desde que, obviamente, o apostador consiga extrair valor do mercado da forma como trabalha.

Desta feita, respondendo à pergunta do título, é plenamente possível ser lucrativo sem utilizar power rankings.

Noutro norte, ser possível não significa que seja o mais aconselhável, pois, como descrito supra, usar esse tipo de classificação pode trazer vários benefícios ao trabalho do apostador.

Considerações Finais

Com isso, sugere-se que, principalmente os apostadores mais iniciantes, tentem, à sua maneira, trabalhar com power rankings.

Caso não consigam adaptar-se a isso, ou caso o efeito não seja positivo, não há problema algum em abandoná-los.

Afinal, o que mais importa é conseguir extrair valor do mercado.

Os power rankings são somente uma ferramenta de auxílio para tanto.

Lado outro, para os que optarem por utilizar esse tipo de classificação, é importante estabelecer power rankings que se encaixem com a forma específica daquele apostador precificar, de modo a ajuda-lo.

Por isso, a formatação e o número de classificações utilizadas também são bastante pessoais.

Caberá a cada punter descobrir a sua melhor maneira de utilizá-los.

Por fim, é imprescindível saber a importância de ter power rankings sempre atualizados.

O futebol é dinâmico, e sua realidade costuma ir mudando ao longo dos campeonatos.

Ou seja, times que eram fracos conseguem melhorar, e vice-versa.

Sendo assim, um power ranking estático pode, ao invés de ajudar, acabar atrapalhando.

Sobre o Autor

Erick Feitosa
Erick Feitosa

Sou Erick Feitosa, tenho mais de 8 anos de experiência no mundo das apostas e, desde 2018, atuo como profissional na área. Aposto prioritariamente em handicap asiático no futebol e trabalho para grandes investidores. Já ajudei a formar mais de 250 apostadores com o EducaBet.

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