Neste artigo abordaremos um tema que é dúvida recorrente de muitos apostadores: a escolha das ligas a serem cobertas.
Daremos algumas dicas para o momento de definir quantos e quais campeonatos trabalhar.
Primeiramente, cabe esclarecer que apostar é um exercício de precificar eventos, transformando informações e/ou dados em probabilidades.
Ou seja, transformar as qualidades técnicas e táticas das equipes, força de mando de campo, motivação, desfalques, entre outras, em preço.
E essas informações e/ou dados, obviamente, devem ser conhecidas pelo apostador que acompanha uma liga.
Logo, o método de colher os dados varia de um profissional para outro, mas o fato é que eles devem ser dominados a respeito das competições cobertas pelo apostador. E essa é a primeira questão que se deve ponderar.
Relação: Metodologia x Fontes
Nada impede que um apostador acompanhe ligas de todo o mundo, mas deve-se ter meios eficazes de obter as informações necessárias para fazer um bom trabalho.
No caso de quem atua no live, deve-se ainda ter formas de assistir às partidas ao vivo, o que pode ser complexo em alguns casos em razão de streamings ou mesmo fuso horário.
Em função disso, muitos punters optam por cobrir campeonatos com os quais possuem afinidade, gostam de acompanhar regularmente.
Apesar disso não ser uma exigência para fazer um bom trabalho, pode ajudar em função do conhecimento sobre a liga.
Dito isso, chegamos a um segundo ponto necessário de reflexão.
O Encaixe do Método
É comum que um bom método não seja lucrativo em toda e qualquer competição.
Algumas ligas possuem características que darão melhor ou pior resultado com uma determinada forma de trabalhar.
Nesse aspecto, somente um teste de longo prazo irá informar a viabilidade e lucratividade.
Elementos para Definir a Quantidade de Ligas
No que diz respeito ao número de ligas a serem cobertas, a resposta passa pela capacidade de cada apostador, com seu método em específico, de conseguir realizar um trabalho satisfatório.
Muitos punters não podem ou não desejam se dedicar exclusivamente às apostas, exercendo mais de uma profissão. Nessa hipótese, a questão temporal pode ser um limitador da quantidade de competições.
Além disso, há apostadores que possuem métodos mais artesanais, ou subjetivos do que outros.
Seus modelos de precificação são pautados em análises mais lentas, de cada partida.
Sem colocar em pauta a lucratividade, que pode existir nos diferentes tipos de método, mas a demora para analisar os jogos e rodadas também pode impedir que se acompanhe muitas ligas.
Hambúrguer Artesanal x McDonald’s
Estabeleceremos aqui uma comparação para ilustrar.
Imagine que o Sr. João é dono de uma excelente hamburgueria artesanal na cidade de Aracaju.
Seus hambúrgueres podem ser únicos e saborosos, ganhando inúmeros prêmios gastronômicos.
Mas ele nunca irá conseguir competir com a produtividade do McDonald’s.
A empresa americana dispõe de uma extensa rede de fábricas, com linhas de produção automatizadas, que produzem toneladas de alimentos por hora.
Sem querer comparar quem produz o melhor hambúrguer, ou quem é mais lucrativo, no caso das apostas, mas aqui estamos falando de número de ligas cobertas.
Alguns apostadores conseguem ser o McDonald’s do exemplo, precificando várias partidas em questão de minutos.
Enquanto isso, outros punters precisam de várias horas para concluir a análise de uma única rodada.
Esses últimos poderão ter dificuldades para acompanhar muitos campeonatos.
Considerações Finais
Em conclusão, a escolha das ligas, bem como o seu número, é algo totalmente pessoal, e não existe uma “fórmula mágica” para essa definição.
Entretanto, recomenda-se ponderar os fatores citados neste texto antes de tomar a decisão.
A escolha de ligas compatíveis com o método de trabalho é algo essencial e impacta diretamente na lucratividade.
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