Recentemente, publiquei um artigo intitulado: “As duas faces dos bônus de boas-vindas em casas de apostas”. Nele, entre outras coisas, foi ressaltado que alguns bônus podem ser uma boa alternativa para o apostador, quando apresentam “condições mais justas e realistas”. Caso ainda não tenha lido, fica a sugestão de leitura.
Após receber algumas dúvidas no sentido do que seriam tais condições, decidi fazer uma espécie de “parte 2” daquele texto, a fim de explorar a questão.
Passos Importantes
Ao escolher um bônus, a primeira coisa que um punter deve fazer é comparar o seu jeito de trabalhar com aquilo que é exigido para o cumprimento do rollover. A finalidade disso é analisar se é possível cumprir as condições sem mudar seu jeito de apostar.
O passo inicial para tanto é analisar quais os mercados aceitos e as odds mínimas estipuladas pela casa. Muitos bônus possuem condições que proíbem apostas em mercados asiáticos e/ou exigem apostas em odds acima de @2,00. Caso as exigências não sejam minimamente compatíveis com a forma do apostador atuar, pode ser melhor não aceitar o bônus.
O segundo passo é analisar quantas vezes será preciso girar o valor do depósito acrescido do bônus, para poder efetuar o saque. Esse fator deve ser interpretado juntamente com o tempo exigido para cumprimento do rollover (se houver). De nada adianta a bookie oferecer um bônus de excelente valor, se exigir o giro de diversas vezes a banca em curto período temporal.
Nesse ponto, é primordial que o apostador saiba seu volume médio de apostas por mês, e o compare com a exigência da casa. Assim, será possível saber se conseguirá alcançar o volume requerido, no tempo estipulado, sem fugir de seus métodos. Jamais mude a forma de apostar, pois isso colocará em risco não apenas o bônus, mas também o montante depositado.
As Letras Miúdas
Uma vez analisadas as principais condições (mercados, odds, giro e tempo), caso o bônus ainda interesse, passa-se à etapa final da análise. Trata-se de ler todos os demais termos e condições relativos àquele bônus, no regulamento da casa. O objetivo é ver se há alguma outra exigência que seja lesiva para com o cliente da bookie.
Certamente, é chato e entediante ler letras miúdas do regulamento da casa de apostas, mas isso pode evitar uma série de armadilhas. Nessa etapa é impossível citar todas as possíveis cláusulas abusivas que o rollover pode ter, pois as casas são “criativas” e isso varia bastante de uma para a outra.
Entretanto, para não deixar o leitor sem um exemplo concreto, é razoavelmente comum ver a exigência de que apostas simples não serão válidas. Ou seja, só serão contabilizadas para o rollover as apostas duplas, triplas e múltiplas. Essa condição dificulta muito que o apostador consiga efetuar o saque, mostrando-se injusta e abusiva. Jamais aceite termos como esse.
Importante destacar que também é impossível estabelecer uma tabela do que seria aceitável ou não em um bônus, pois isso depende dos termos como um todo, e, principalmente, da forma de trabalho de cada profissional. O que para um apostador pode ser aceitável, para o outro pode não ser.
Quatro Parâmetros Básicos
Outrossim, somente para servir de parâmetro, é possível encontrar bons bônus com exigência de:
- Giro de no máximo cinco vezes o valor depositado mais o bônus,
- Com prazo de no mínimo sessenta dias,
- Odds mínimas em torno de @1,70 e
- Com poucas exigências relativas a mercados.
É primordial ter em mente que o cumprimento de um rollover é uma batalha na qual o apostador quer o saque do bônus enquanto a casa quer o valor depositado pelo cliente. A bookie sai em vantagem, pois ela é quem faz o regulamento do “jogo”.
Por isso, o punter deve ser minucioso na análise, e jamais aceitar condições que tornem sua missão ainda mais difícil.
Lembre-se: o objetivo de qualquer investimento é primeiramente garantir a segurança do principal (valor investido), e, só depois, rentabilizar.
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