As duas faces dos bônus de boas-vindas
As duas faces dos bônus de boas-vindas

As apostas estão em franca ascensão no Brasil. Com a regulamentação sendo desenhada, e o interesse do público brasileiro em crescimento a respeito das apostas, muitas empresas ligadas a esse ramo passaram a oferecer seus serviços no mercado nacional.

Uma grande quantidade de dinheiro passou a ser injetada em marketing e o que alguns anos atrás era impensável, hoje é realidade: as casas de aposta estão na TV, na Internet e no patrocínio dos principais times e campeonatos.

Nessa luta para receber o dinheiro do apostador, muitas casas de aposta passaram a adotar a estratégia de oferecer bônus para que os usuários conheçam os serviços da bookie.

Dessa forma, frases como “ganhe 100% sobre o primeiro depósito” passaram a ser vistas com grande frequência, variando o montante do bônus de uma casa para outra.

O apostador, então, é pescado pela tentação de receber um “dinheiro” grátis, mas muitas vezes acaba não se atentando às condições que precisa cumprir para embolsar o valor.

Não existe almoço grátis

A grande verdade sobre o tema dos bônus de boas-vindas é que, como quase tudo na vida, “não existe almoço grátis”. Nenhuma casa de aposta tem interesse em dar dinheiro ao apostador, ou depositar em sua conta um valor que o mesmo simplesmente poderá sacar e ir embora.

As condições para saque de um bônus, via de regra, são meticulosamente elaboradas para beneficiar a casa, e não o apostador, o que chega a ser até óbvio.

Em alguns casos, inclusive, o saque do bônus chega a se tornar impossível em razão das condições impostas, o que é lesivo para com o apostador.

Em exemplo real e recente, uma casa oferecia um bônus cuja principal exigência para saque, entre outras, era o rollover (quantia mínima apostada) de quarenta vezes o valor depositado mais o bônus, em um prazo máximo de trinta dias. E não adianta tentar cumprir com odds baixas, pois a casa estipulava cotação mínima válida.

Tais requisitos são simplesmente impossíveis de serem cumpridos com uma gestão de banca minimamente consciente e segura, e induzem o apostador a fazer apostas agressivas.

É exatamente o que a casa quer, e na maioria dos casos leva o investidor a perder não apenas o bônus, mas também aquilo que depositou no site. Esses “presentes” são lucrativos para a casa. Do contrário, não seriam oferecidos.

Exatamente por isso, ao se deparar com oferecimento de bônus, o apostador deve não apenas pensar no dinheiro que poderá “ganhar”, mas, principalmente, analisar cuidadosamente as condições exigidas para que efetue o saque, e ver se realmente se mostram plausíveis.

Rollovers mais justos e plausíveis

Apesar de serem pensados para darem lucro às casas de aposta, em alguns casos, é possível encontrar bônus com condições mais justas e realistas para o apostador.

Os bônus oferecidos pelas casas, desde que não possuam condições abusivas, são uma forma válida de promover o crescimento da banca para aqueles que ainda estão em fase inicial de acumulação patrimonial.

Entretanto, a principal dica é: nunca mude sua forma de apostar em razão de um bônus, seja em tipo de mercado ou mesmo gestão de banca, para não colocar em risco o valor depositado.

>> Confira a Parte 2 do Artigo: Critérios para analisar bônus em casas de apostas com condições mais justas e realistas

Sobre o Autor

Erick Feitosa
Erick Feitosa

Sou Erick Feitosa, tenho mais de 8 anos de experiência no mundo das apostas e, desde 2018, atuo como profissional na área. Aposto prioritariamente em handicap asiático no futebol e trabalho para grandes investidores. Já ajudei a formar mais de 250 apostadores com o EducaBet.

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