Uma dúvida bastante comum entre os apostadores esportivos é se devem fazer aportes em banca, e/ou com qual periodicidade isso deve ser feito. Afinal, um dos objetivos de todo apostador profissional é promover o crescimento de sua banca, aumentando seu patrimônio e também seu lucro em potencial.
Sendo honesto e direto: ninguém vai sobreviver com os lucros de uma banca de cinquenta, cem ou duzentos reais.
Crescimento “Natural” e Crescimento “Estimulado”
Para tanto, temos basicamente dois caminhos.
O primeiro é o crescimento “natural” da banca por meio das apostas, obtendo lucro no longo prazo. Essa é a principal maneira, pois é a forma como o sucesso nas apostas torna-se sustentável. Não adianta aportar constantemente sem ser lucrativo. O apostador estaria sempre tirando dinheiro do bolso para cobrir perdas.
Entretanto, os aportes podem ser considerados o caminho secundário de crescimento da banca. Eles, na verdade, são complementares à lucratividade. Servem para “turbinar” o crescimento do bankroll para além dos lucros produzidos no longo prazo pelas entradas.
Reside aí a especial importância dos aportes. Crescer uma banca até um tamanho médio/grande, que propicie obter lucros consideráveis para a renda do apostador, pode ser algo bastante lento.
Por isso, promover aportes regulares é uma forma muito interessante de acelerar esse processo, permitindo que o punter obtenha uma banca maior, de forma mais rápida do que se estivesse somente apostando.
De quanto em quanto tempo devo fazer um aporte?
Dito isso, passamos ao debate de qual seria a periodicidade ideal para executar os aportes.
Nesse tema, antes de mais nada, não existe certo ou errado, mas, sim, uma questão de preferência de cada apostador. O punter pode, por exemplo, optar por fazer aportes mensais, trimestrais, semestrais ou anuais.
Todavia, é primordial fazer o chamado “recálculo de banca” com regularidade parecida à dos aportes, para que os lucros possam ocorrer de forma semelhante a juros compostos.
Ilustrando, se João tinha uma banca de mil reais, e faz um aporte de duzentos reais, sua banca passará a ser de mil e duzentos reais. Com isso, suas unidades de 2% da banca, que eram iguais a vinte reais, passarão a ser de vinte e quatro reais.
Considerações Finais
Contudo, apesar de ser uma questão de preferência, cabe uma advertência.
Ao optar por fazer aportes em uma frequência mais alta, e, por consequência, aumentar o valor das unidades, o apostador aumentará também o fator variância de sua banca.
Especialmente se o montante dos aportes é muito relevante percentualmente sobre o bankroll. Isso pois estará sempre ganhando e perdendo com unidades de diferentes valores, passando por sequências boas e ruins com mais ou menos dinheiro.
Uma possível saída para isso é dar intervalos maiores entre os aportes, fazendo-os, por exemplo, de modo semestral ou anual, e mantendo o valor das unidades estável por um tempo e uma certa amostragem de apostas.
A despeito disso, cabe a cada apostador saber e decidir como promoverá o crescimento de sua própria banca. O mais importante é perceber que, embora isso não seja imprescindível, aportar pode encurtar os caminhos de quem sonha em ter uma banca grande para viver das apostas.
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[…] isso, não adianta “queimar etapas”. Antes de pensar em aportes ou em crescimento do bankroll, é preciso tornar-se […]
[…] Por fim, a última dica são os aportes. […]